quinta-feira, 4 de maio de 2017

Não sou não

Nove de Abril de 2013

Eu não sou um cara legal.
Não sei ter “conhecidos”, cumprimentar por cumprimentar.
Se disser bom dia, realmente espero que tenhas um bom dia.
De fato acordar ao lado da Janaína Kruger facilita dizer um bom dia a pessoas que nem conheço.
Se tenho alguém como amigo não o tenho como amigo, o tenho como irmão.
Beijo seu rosto como prova de que ele é diferente dos demais.
Observo meus amigos e entes queridos como cuidado.
Observo suas fraquezas e tento blindar a todos da má sorte.
Não sou amigo de copo. Até por que bebo sozinho na maioria das vezes.
Sempre fui partidário de manter afastado os tentam chegar evitando os dissabores comuns de novas amizades.
Mas na verdade são as velhas amizades que tem a capacidade de decepcionar.
Ver alguém debochar de uma opinião ou um sentimento seu é ruim.
Devo confessar: Sou adepto da vingança.
Principalmente quando um “amigo” faz um ato contra você é perdoado e novamente faz a mesma coisa. Causa a mesma mágoa, da mesma forma, só que desta vez mais forte.
Se teve ajuda de alguém, ainda que eu não conheça não importa.
Posso demorar, mas eu providencio que também sinta o amargo na boca.
Não, eu sou um cara legal.
Sei esperar, sei deixar esfriar; sei deixar pensar que eu vou deixar de lado e seguir.
Sei me fazer de otário, como pensam que eu sou.
Sei deixar sonhar que nada vai acontecer.
E quando acham que nada vai acontecer.
Eu faço questão de lembrar cada fraqueza que um dia o “amigo” deixou eu perceber.
Caramujo anda devagar para que não seja percebido.

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